Acessibilidade

Banco do Nordeste: há 70 anos realizando sonhos

19 de julho de 2022

Banco do Nordeste: há 70 anos realizando sonhos

19 de julho de 2022
Ver informativoVer informativo

Banco do Nordeste: há 70 anos realizando sonhos

18/7/2022

Em 2022, o Banco do Nordeste celebra 70 anos de compromisso com o desenvolvimento da região. De lá para cá, muitas conquistas e histórias de benebeanos que contribuíram para o crescimento da Instituição. Em comemoração à data, a Capef conversou com Jonas Manuel dos Santos, participante assistido do Plano BD, sobre os primeiros anos da Instituição.

- Como iniciou sua trajetória no BNB?

Em novembro de 1964, participei de concurso para admissão no BNB, na carreira de Escriturário Auxiliar. O concurso era pesado. Naquela época, o Banco fornecia a relação dos requisitos exigidos para admissão, as quais o novato tinha de providenciar, o que incluía dentro outras demandas, folha corrida na polícia, abreugrafia, atestado médico, exames de laboratório, etc.. E no dia de posse, deveria comparecer de terno e gravata para assinar o documento, no gabinete do chefe de pessoal, Dr. Paulo Frota, na galeria Pedro Jorge. Lembro-me de que me apresentei trajando camisa e fui convidado a providenciar o terno. Foi uma boa corrida de Jeep até em casa para dar tempo a assinar o termo de posse ainda no mesmo dia. Em 1965, o Banco tinha 63 agências. O quadro de pessoal do Banco se comportava como uma grande família. Também existiam regras rígidas a serem seguidas, quanto à apresentação pessoal. Tínhamos de usar sapatos, calça e camisa sociais, sem descuidar da gravata. Não podíamos assinar o ponto sem gravata.

- Durante seu tempo como funcionário, há alguma história que guarda com muito carinho?

Em 1965 eu era bancário e universitário. Havia um dia da semana em que eu tinha de assistir aula de laboratório de física, à tarde, precisamente dentro do horário do expediente do Banco. O chefe do Departamento me disse que autorizar saída do expediente para assistir aula na Universidade era competência do presidente do Banco. Daí, me dirigi ao gabinete da presidência e solicitei uma audiência com o presidente Raul Barbosa. Ele, cabelos brancos, sempre de terno branco, fumando um charuto, sua companhia constante, me recebeu em seu gabinete, convidou-me a sentar e a dizer a que vinha; expus o caso: necessitava autorização para participar de aulas de laboratório de Física na Escola de Engenharia da UFC. E ele foi rápido e taxativo em dizer não. Justificou sua posição afirmando que, se fosse autorizar a todo estudante universitário dos quadros do BNB a frequentar aulas durante o expediente, iria acabar por transformar o Banco do Nordeste em Universidade do Nordeste. Concluiu dizendo que se tratava de problema meu e caberia a mim decidir faltar ao trabalho para assistir a aula, se assim o desejasse.

- Ao longo de todo o tempo na ativa, e agora na aposentadoria, qual foi a importância do BNB para sua vida?

O Banco do Nordeste do Brasil foi como uma segunda casa para mim. Sempre trabalhei com prazer e procurei dar o meu melhor para executar minhas tarefas, em todos os níveis a que fui alçado. Foram anos proveitosos. Quando o Banco ingressou na era da automação bancária, fui incluído na equipe de desenvolvimento e implantação do sistema de automação bancária. Para mim, foi um tempo de crescimento, de aprendizado de novas tecnologias e de aplicações voltadas para o cliente. Essa contribuição para o salto do BNB, no âmbito da automação bancária, permitindo ao Banco marcar presença no cenário nacional de bancos automatizados, nos deixou orgulhosos de ter sido parte desse processo.

- O que o levou a iniciar seus investimentos para a aposentadoria quando a Capef foi lançada?

O lançamento da CAPEF veio positivamente ao encontro dos anseios dos funcionários do BNB, mormente aqueles próximos de aposentadoria. Um sonho tornado realidade. Um investimento cujos objetivos e expectativas, em futuro próximo, viria a complementar–nos a aposentadoria. Essa perspectiva de aposentadoria com manutenção dos rendimentos foi muito bem-vinda e a ela aderi com firmeza. Aos duvidosos, também tentei incutir o sentimento de segurança no investimento. Sabemos que o mundo das finanças é como um mar sujeito a marés de toda espécie – mas acreditamos que, nesse oceano, um fundo bem administrado traz segurança e solidez como garantia de continuidade.

- Essa decisão foi fundamental para definir seu futuro? Como ela te afeta hoje?

Certamente! Ao ingressar na CAPEF, acompanhar-lhe o crescimento e a evolução do patrimônio, ficamos com a certeza de ter feito um bom investimento. Prever a contrapartida da concessão do benefício, como estabelecido no plano programado, significava tranquilidade na aposentadoria. Isso é deveras confortador.

Aposentado há cerca de 25 anos, é inestimável a participação da CAPEF em minha vida financeira, claro! Isso quer dizer que, na situação em que vivo, a existência da CAPEF é vital para mim – como para todo funcionário do Banco que deseje manter o padrão de rendimentos da ativa.

- Você já pensou como seria sua vida se não estivesse tomado a decisão de entrar no BNB e de ter sua aposentadoria assegurada?

Na história de minha vida, fui roceiro, hortelão, vendedor de feira (uma lástima), jardineiro, jornaleiro, seminarista, estudante universitário, mestre em Engenharia de Sistemas, professor universitário e bancário. Voltando no tempo e situando-me nos anos 60, século passado, entrar no BNB foi principalmente a realização do sonho de um bom emprego. Sem pensar no que iria enfrentar. Como matéria bruta, pronta para o que viesse.

- O que você diria para um funcionário do BNB que ainda não investe para o seu futuro?

Escolher um bom fundo (de pensão), ou de investimento de carteiras diversificadas, é um passo seguro para garantir um futuro tranquilo. A nossa CAPEF, como entidade de previdência privada, pode ser vista também como um fundo de investimento com carteiras diversificadas visando a garantia de retornos satisfatórios e dentro das expectativas do mercado. A vinculação com o BNB também contribui para torna-la uma entidade robusta. Nessa linha de raciocínio, eu deixaria aos funcionários do BNB a recomendação de, mesmo optando por outras formas de investimento, não descurar de participar da CAPEF, como alternativa para fazer frente às incertezas. Claro, em se tratando de entidade financeira, está sujeita às oscilações do mundo financeiro. Entretanto, temos o sentimento de que a confiança na administração da CAPEF nos dá tranquilidade e segurança.

Matéria publicada na edição nº163 do Jornal Acontece

Avalie este conteúdo!
Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria esse conteúdo para um amigo/familiar?
Obrigado pela sua participação!
Pessoas como você fazem da Capef um lugar melhor para todos :)
Erro ao enviar a pesquisa.