Capef é a 2ª entidade mais eficiente entre as Entidades com patrocínio público, segundo a Previc
3/2/2025
A gestão eficiente dos recursos administrativos é um fator essencial para a sustentabilidade de qualquer Entidade de Previdência Complementar. Para acompanhar esse desempenho, a Previc desenvolveu o Índice de Eficiência Operacional (IEFO), um indicador que avalia se os gastos administrativos das entidades estão dentro dos padrões esperados para sua estrutura.
No último estudo divulgado em agosto de 2024 com dados de 2023, a Capef apresentou um IEFO de -0,25, demonstrando que suas despesas estão abaixo do valor estimado pelo modelo.
Para facilitar análises mais adequadas entre as entidades, a Previc segmenta as instituições em quatro categorias: S1, S2, S3 e S4, de acordo com seu porte e complexidade. Enquadrada na categoria S2, a Capef se posicionou em:
• 2º lugar entre as entidades do segmento S2 com patrocínio público federal (amostra de 16 entidades);
• 3º lugar entre todas as entidades de previdência complementar com patrocínio público federal, abrangendo todos os segmentos (S1, S2, S3 e S4), em um universo de 31 entidades analisadas.
O que é o IEFO e como ele mede a eficiência
O IEFO foi desenvolvido para analisar os gastos administrativos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), considerando variáveis como porte, número de planos administrados, patrimônio gerido, passivos contingenciais, entre outros fatores.
“Zero” é o valor esperado, ou seja, indica que a entidade gasta exatamente o que seria adequado à sua estrutura. Caso o índice seja positivo, significa que os gastos estão acima do esperado. Se for negativo, os custos estão abaixo da referência calculada.
Ao apresentar um índice de -0,25, a Capef demonstra que seus custos operacionais estão abaixo da média esperada para entidades do mesmo porte, garantindo uma administração eficiente e sustentável.
Eficiência operacional e impacto nos planos previdenciários
Para o Diretor de Administração e Investimentos da Capef, Sérgio Clark, o controle das despesas administrativas é um fator determinante para a sustentabilidade dos planos previdenciários.
“Uma gestão administrativa eficiente é tão relevante quanto o controle dos investimentos da entidade. Se mal dimensionados, os gastos administrativos podem representar um fator de redução no benefício futuro do Participante. E vice-versa”, explica.
E essa gestão eficiente já trouxe impactos concretos para os Participantes. Graças a esse fator, a Capef conseguiu adotar medidas estratégicas que beneficiam diretamente os planos. Nos últimos dois anos, foram R$ 50 milhões revertidos do fundo do Plano de Gestão Administrativa (PGA) para o patrimônio do Plano BD, fortalecendo o equilíbrio do plano e garantindo mais segurança para os Participantes.
Essa estratégia teve resultados claros:
• Em 2023, a reversão de R$ 30 milhões contribuiu para a redução da taxa de contribuição extraordinária dos Assistidos e um reajuste acima da inflação, recompondo perdas de anos anteriores.
• Em 2024, a reversão de R$ 20 milhões garantiu que, mesmo em um ano desafiador para os investimentos do plano, os benefícios fossem reajustados integralmente pela inflação (INPC).
Já para o Plano CV I, essa eficiência possibilitou a redução da taxa de custeio administrativo dos Participantes Ativos, que caiu de 4,25% para 3,5% a partir de janeiro de 2025. Isso significa que uma parcela maior das contribuições passou a ser destinada às contas individuais, favorecendo o crescimento do saldo e, consequentemente, o valor do benefício de aposentadoria.
A busca por ganho de escala e equilíbrio sustentável
Outro ponto relevante no estudo da Previc é a influência do ganho de escala nos indicadores de eficiência. Entidades que administram um número maior de Participantes tendem a apresentar menores custos per capita, devido à diluição das despesas fixas.
Segundo Sérgio Clark, essa é uma das estratégias que devem ser continuamente perseguidas.
“Os custos administrativos são proporcionalmente mais elevados em entidades de menor estrutura. Isso acontece porque há custos fixos mínimos necessários para o funcionamento de uma entidade, independentemente do volume de recursos que ela administra. Ou seja, para melhorar ainda mais nossos indicadores, precisamos continuar crescendo, aumentando o volume de recursos geridos e o número de Participantes”, pontua.
Daí a importância das estratégias adotadas pela Capef para ampliar sua base de Participantes e fortalecer seus planos. Em 2024, foram 2.063 novas adesões aos planos CV I e Plano Família, um número expressivo que beneficia tanto os novos Participantes, que garantem mais segurança para o futuro, quanto a sustentabilidade da Entidade como um todo.
Para isso, a Capef vem investindo em iniciativas como o programa “Capef na Estrada”, no qual o #TimeCapef percorre o Brasil inteiro, visitando as regiões onde há público potencial para prestar contas, apresentar os planos previdenciários e ampliar as adesões. Nos locais onde a visita presencial não é viável, a Entidade mantém um calendário de reuniões online, garantindo que mais Participantes e interessados tenham acesso a informações detalhadas sobre seus benefícios.
Além disso, parcerias estratégicas, como as firmadas com a Camed e o INEC, também são fundamentais para a expansão da Caixa e a segurança financeira dos Participantes e seus familiares. Em 2025, a Capef continuará com esse planejamento de crescimento e ampliação da sua base de Participantes.
E você, já faz parte dos planos da Capef?
Além de contar com uma gestão eficiente e transparente, ao aderir a um dos planos da Capef, você assegura um futuro de possibilidades e ainda contribui para o crescimento da Entidade.
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Se conhece alguém que ainda não faz parte, indique! Seja um colega do Banco do Nordeste ou um familiar, todos podem garantir mais segurança para o futuro.