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Casados ou namorados? Não importa! Ajustem a vida financeira para momentos mais felizes.

11 de junho de 2021

Casados ou namorados? Não importa! Ajustem a vida financeira para momentos mais felizes.

11 de junho de 2021
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Casados ou namorados? Não importa! Ajustem a vida financeira para momentos mais felizes.

10/6/2021

Você se lembra dos seus primeiros namoricos de adolescência? A troca inocente de olhares, o frio na barriga, o segurar das mãos, o primeiro beijo. Em um tempo que parece muito distante, quando olhamos de hoje, provavelmente não tínhamos nenhuma preocupação financeira. A maior delas, na verdade, era saber se o dinheiro da mesada (ou dos bicos ajudando os pais ou vizinhos) daria para pagar o cinema e o sorvete depois. Era simples e gostoso.

Pertinho da vida adulta, lá pelos 17, 18 anos, os relacionamentos amorosos ficam um pouco mais complexos. Surgiam questões diferentes, visto que a puberdade atinge o jovem com a força de um trem em alta velocidade. Os hormônios sobem e descem e tudo parece ligeiramente mais difícil. A questão financeira continua latente: agora os envolvidos já são quase adultos e querem fazer passeios mais interessantes. As notinhas de R$ 50, conquistadas com muito suor, serão suficientes para o encontro?

A verdade é que, por mais que a gente cresça, namoros e moedas sempre serão dois assuntos permanentemente em pauta na vida das pessoas. Nunca é tarde demais para engatar um novo romance, assim como também sempre é hora de começar a investir e guardar uma graninha para o futuro.

O SPC Brasil realizou, recentemente, uma pesquisa em conjunto com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CDNL) e o resultado é reflexo da falta de diálogo quando se trata da vida financeira na vida a dois. 48% dos casais têm embates cuja causa é dinheiro. E mais: 51% das pessoas ainda colocam a culpa no cônjuge no momento de achar um responsável pelo fracasso. Você faz parte dessa estatística?

Aproveitando o mês dos namorados, queremos conversar diretamente com os apaixonados de plantão. Iniciar uma relação saudável (e mantê-la assim) também precisa de cuidado no âmbito financeiro. Paixão não paga conta, os boletos continuam vindo e o seu futuro o aguarda. Se tudo der certo, é provável que o casal vá morar junto ou até casar no papel, o que gera uma série de novos desafios envolvendo sua carteira.

Para ajudar quem está em qualquer uma das fases, namoro ou casamento, selecionamos algumas dicas que vão fazer a diferença e manter o seu barquinho do romance navegando em águas tranquilas por muito tempo.

Se vocês estão na fase do namoro, sugerimos que:

1) Conversem sobre dinheiro

Claro que, ao conhecer uma pessoa, você não mostrará o seu contracheque como se fosse um cartão de visitas. Todavia, no avançar do relacionamento, este assunto deve ser pontuado, especialmente no que diz respeito a assumir verdadeiramente a sua condição financeira. Trabalhar com honestidade é sempre a melhor solução. Por isso, naqueles momentos de "vamos ao restaurante X?" que você tem certeza que não conseguirá pagar, o ideal é abrir o jogo: "infelizmente, não tenho condições. Mas, que tal o Y?".

Já diria a cantora Iza em sua música "Meu talismã":

"E quando os ‘boleto’ vem, ‘ficamo’ sem um puto

Mas se a gente tem amor a gente tá no lucro

Um pagodinho pra esquecer, ouvindo SPC

Um funk, eu e você, um dog e dois ‘suco’ "

Na maioria das vezes, é mais sobre a companhia do que sobre o local.

2) Controlem seus gastos na ponta do lápis

Relacionar-se com alguém também é um investimento. É tempo, dinheiro, disposição, afeto e muita coisa envolvida. Ao invés de deixar o fogo da paixão tomar conta da sua consciência e torrar o cartão de crédito com mimos, passeios e lanches, o ideal é entender quanto você dispõe mensalmente para o namoro. Entenda: sair e se divertir faz parte da rotina do casal e é importante, afinal, somos humanos e precisamos despressurizar dos desafios diários. Por esta razão, o ideal é entender bem sobre os seus gastos e o que pode ser direcionado para a diversão a dois.

3) Selecionem bem a oportunidade

Em momentos de celebração, como o Dia dos Namorados, a gente fica em polvorosa para reservar o melhor lugar, dar o melhor presente e criar memórias inesquecíveis. Por isso, escolha bem as datas para realizar tais investimentos. Se no meio da semana deu vontade de tomar um chopp com petisco, segure a vontade e se divirta em casa. Guarde essa grana para investir em uma comemoração realmente especial, que ficará marcada. É uma chance até de ir para um local que vocês já queriam há algum tempo. Faça escolhas sábias.

4) Dividam para multiplicar

Cada casal tem suas regras. Tem rapaz que paga tudo. Tem moça que paga tudo. Tem 50% dividido para absolutamente qualquer coisa. Tem gente que ganha mais, então paga mais. Tem gente que está sem ganhar, então se apoia no amor. E assim a vida segue. O ideal é entender como funciona a dinâmica financeira do casal e estabelecer regras para isso de forma que nenhuma das partes seja prejudicada. Dá pra dividir? Ótimo. É dividir agora para multiplicar depois. Lembre-se: relacionamento também é investimento. O favor que você presta agora volta para você em forma de confiança e retribuição. Alinhamento é tudo.

Decidiram ir para o segundo passo do relacionamento? Seja morar juntos ou oficializar o casamento, também existem pontos a serem observados:

I) Criem um orçamento familiar

Independente do modelo de casamento, seja divisão ou comunhão de bens, é necessário entender que agora, você e seu amor são uma instituição, praticamente uma empresa. Por isso, é necessário entender de onde vem o dinheiro e para onde ele vai. Anotar todas as entradas e saídas e atribuir atividades, além de alimentarem juntos essa planilha, vai facilitar o entendimento entre os dois, reduzir atritos, diminuir brigas e ainda possibilitar aquela tão sonhada viagem ou até uma reforma na casa. Transparência sempre vale a pena.

II) Controlem as despesas

Agora que estão morando juntos, provavelmente as saídas vão reduzir um pouco e o seu antro de amor será o local que vocês passarão mais tempo. A tendência é realizar gastos sem sair de casa, como os famosos ‘deliveries’. Fiscalizem-se. Além de manter o orçamento planilhado e atualizado, também é preciso definir regras para não gastar todo o dinheiro do mês com futilidades. Que tal definir um ou dois dias para sair, apenas? É uma boa ideia começar a levar marmita de casa para evitar gastos com o almoço? Que tal combinar de fazer uma rota única com o carro do casal e gastar menos gasolina. São acertos simples que, no final, fazem a diferença.

III) Olhem juntos para o futuro

Unir duas pessoas em um lar é colidir dois mundos completamente diferentes, com prioridades distintas, para conviverem em uma grande panela de pressão. Afinal, partilhar tempo com o ser humano não é fácil. No entanto, se há parceria e complementaridade, tudo pode ser mais gostoso. Uma relação que tem como base planos em comum, seja para o presente ou para o futuro, é mais fácil. Ter uma meta a ser alcançada (seja trocar o carro ou até ter filhos) facilita o cotidiano, pois agora os dois trabalharão em equipe para vencer essa luta.

IV) Criem uma reserva de emergência

Se a vida individual é difícil, a vida a dois é ainda mais cheia de surpresas inesperadas. O pneu fura e o seu amor não consegue chegar na hora ao trabalho; o pet fica dodói; o sanitário entope; a energia cai; a geladeira pifa. Sendo sozinho, é mais fácil resolver. A gente dá um jeito. Mas, na vida do casal, é impossível não se preocupar com o bem-estar do parceiro. Ter uma reserva guardada ajuda a se recuperar mais rapidamente das pancadas que a vida dá. Dizem que dinheiro não traz felicidade, mas, com certeza, traz muita tranquilidade na hora de solucionar problemas.

E aí? Você que namora, bateu a ansiedade para juntar os panos? E você, que já casou, acha mais fácil agora ou antes?

Contem pra gente como vocês lidam com a sua vida financeira a dois!

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