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Diga-me com quem tu andas

20 de julho de 2022

Diga-me com quem tu andas

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Diga-me com quem tu andas

19/7/2022

Se você foi uma pessoa que residiu no planeta Terra e acessou a Internet nos últimos dois anos, com certeza deu de cara com a célebre frase do Jim Rohn: "você é a média das cinco pessoas com quem mais convive." Rohn, empreendedor e palestrante motivacional norte-americano, jamais imaginou que sua citação voltasse a ser tendência tantos anos depois.

Após ler esta frase, caso ela tenha alugado um espacinho na sua cabeça, é possível que você tenha listado as 5 pessoas da sua convivência mais próxima e começado a fazer conexões. Se for do tipo metódico, já saiu escrevendo e fazendo links entre os pontos da sua personalidade que mais se parecem com os 5 escolhidos. Seja como for, é algo que nos faz pensar.

Outra máxima que ouvimos frequentemente com os coachs de internet - e que tem um fundo de verdade - é: "só é possível reconhecer no outro o que há em você". De fato, o senso de pertencimento e comunidade inato do ser humano o faz se agrupar com os seus semelhantes. Amigos, familiares, colegas de trabalho: ao mesmo tempo que buscamos nos diferenciar da manada, precisamos pertencer.

Na adolescência, esse comportamento é bastante acentuado e pode ser comprovado em qualquer produção hollywoodiana no estilo Sessão da Tarde. Apesar de super estereotipado, claramente é possível reconhecer: as patricinhas, os atletas, os nerds e todos os demais rótulos. A gente cresce, mas a busca permanece. Adultos são eternos jovens com um pouco mais de noções morais e contas para pagar.

Falando de comportamento, é fácil reconhecer os sinais. Mas na vida financeira, será que o seu grupo de amigos influencia o jeito que você gasta? Aproveitando o Dia do Amigo, resolvemos abordar este assunto e jogar luz sobre um assunto que é duro, mas precisa ser falado. Suas companhias têm uma relação tóxica com o dinheiro? Isso afeta você?

O prof. Elisson de Andrade, investidor e doutor em Economia Aplicada, tem um artigo com bases filosóficas sobre o assunto. Ele explica que há uma necessidade individual de como a sociedade e os que ficam ao seu redor o percebem. O medo de uma má interpretação dos seus comportamentos é algo real. Isso também afeta os padrões de consumo, pois eles definem a sua inserção ou exclusão de determinados ciclos, conversas ou microbolhas sociais.

Quando se faz parte de um grupo (e aí voltamos à história das 5 pessoas mais próximas), é possível influenciar e/ou ser influenciado pelo comportamento do todo. Se você anda com pessoas que gostam de ostentar, gastar com roupas de marca, relógios caros ou outros itens aparentemente supérfluos, mas sem se preocupar com o futuro, é provável que absorva esse tipo de comportamento. Realizar a manutenção do status parece ser mais importante do que se preparar para o incerto.

No entanto, se o grupo construído mantém rotinas saudáveis com o dinheiro, o contrário também acontece. Há a prática grupal de bons hábitos.

Elisson ainda levanta um ponto interessante: "algumas pessoas tornam-se dependentes em relação a certos bens/serviços que consomem. Não é difícil encontrar alguém dizendo 'eu não consigo viver sem isso'. Também não são raros exemplos de indivíduos que cuidam de seus carros como 'filhos', destinando atenção (provavelmente) exagerada em algo que não o constrói enquanto pessoa."

A tarefa, agora, é identificar as companhias que destroem, ainda que de forma sorrateira, os seus avanços financeiros. Inclusive, parentes. Essa história de que "família é pra sempre" já não é tão válida. As verdadeiras relações são calcadas na base do respeito mútuo, seja familiar ou não.

Aproveitando o momento oportuno, é sempre bom lembrar que amigo que é amigo cuida do outro, inclusive da vida financeira. Por isso, amizades verdadeiras realizam indicações na promoção "Quem é Craque faz Previdência"! Mostre que se preocupa com o futuro do seu colega e indique-o para aderir ao plano, fazer um aporte ou realizar portabilidade, e concorra a um kit churrasqueiro por semestre!

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Nossa dica é: seja racional com a sua vida financeira, mas também use a racionalidade para ter o discernimento de escolher quem anda ao seu lado. Somos independentes no nosso caminho, mas a vida é mais fácil e segura com boas companhias.

Confira o artigo completo do Prof. Elisson clicando aqui: https://profelisson.com.br/2012/09/24/as-relacoes-humanas-e-sua-influencia-nas-financas-pessoais/

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