Em homenagem ao Dia da Previdência e do Aposentado, a Capef promoverá, na próxima terça-feira, 25/01, o Dia do Participante 2022! O evento será 100% on-line, via Zoom, como forma de preservação do bem-estar do nosso público.

Além de palestra sobre saúde e longevidade financeira, a programação do evento prevê um momento com o Diretor Presidente da Capef, Jurandir Mesquita, que fará uma breve retrospectiva de 2021, com destaque para os resultados obtidos no ano.

REALIZAR INSCRIÇÃO

O evento será uma excelente oportunidade para que os Participantes possam esclarecer dúvidas, principalmente sobre o desempenho dos planos e reajustes dos benefícios. Referidos tópicos têm gerado questionamentos recebidos pela Capef nos últimos dias.

Primando pelos nossos princípios de governança e transparência, selecionamos algumas das questões mais frequentes que serão debatidas no evento, aproveitando para adiantar as respostas abaixo:

“SE O PLANO BD ATINGIU 72% DA META, POR QUE O REAJUSTE FOI EQUIVALENTE A 58,71% DO INPC?”
De acordo com o artigo 86 do Regulamento de 2003 do Plano BD, “os benefícios serão reajustados em janeiro de cada ano, com base na taxa nominal de rentabilidade dos investimentos das reservas fundadoras do Plano obtida no exercício imediatamente anterior, descontada a taxa anual de juros atuariais estipulada nas Demonstrações Atuariais (DA) do exercício, não podendo o índice de reajuste ser superior a 100% (cem por cento) nem inferior a 30% (trinta por cento) da variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado e divulgado pela Fundação IBGE para o mesmo período”.

Diante dos números acima, a fórmula de cálculo é (1 + 0,1153) / (1 + 0,0525) -1 = 5,97% que representa 58,71% da variação do INPC (5,97% / 10,16%).

“VI OUTRAS ENTIDADES CONCEDENDO O REAJUSTE INTEGRAL DA INFLAÇÃO, POR QUE O PLANO BD DA CAPEF NÃO SEGUIU ESSE PROCEDIMENTO?”
Considerando o que preceitua o art. 3º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 108/2001, a Capef é obrigada a respeitar o critério de reajuste constante no Regulamento do Plano BD, sendo-lhe vedada a adoção de índice diverso daquele expressamente estabelecido pelo seu art. 86, sob pena de configuração de infração administrativa, com as punições daí decorrentes – suspensão e multa.

“EM 2015 O PLANO BD NÃO ATINGIU A META, MAS EM 2016 O REAJUSTE FOI DE 100% DO INPC. POR QUE ESSA DIFERENCIAÇÃO?”
O reajuste praticado no exercício de 2016 também foi realizado com fundamento nas disposições do seu Regulamento, mais especificamente dos §§1º e 2º do seu art. 86, que, em situações como aquela vivenciada naquele ano, autoriza o uso do chamado “excedente de rentabilidade”.

Ou seja, a medida só foi possível de ser atendida, pois não impactaria o equilíbrio atuarial do plano, que se encontrava em uma situação superavitária que suportava o reajuste, condição esta não presente no cenário atual.

“ESSA SITUAÇÃO DE RESULTADO DOS INVESTIMENTOS ABAIXO DA META FOI ALGO ESPECÍFICO DA CAPEF OU UMA SITUAÇÃO GERAL DE MERCADO?”
O ano de 2021 foi bastante turbulento e desafiador, ficando marcado pela alta da inflação (maior desde 2015), elevação da taxa de juros, queda da bolsa de valores e não recuperação da atividade econômica.

Toda essa situação gerou uma situação de volatilidade para os investidores de todo o País, de maneira geral. A título de comparação, de acordo com a Aditus Consultoria, a rentabilidade média dos planos fechados de Previdência Complementar foi de 7,38% em 2021, enquanto o Plano BD rentabilizou 11,53%.

LEIA MAIS: EFPCs tiveram rentabilidade média de 7,38% em 2021, diz Aditus

Ou seja, seguindo o exemplo de anos anteriores, nossa gestão obteve resultado superior à média de mercado, mesmo diante de um cenário bastante adverso.

Além disso, nunca é demais lembrar que nosso horizonte em Previdência Complementar é sempre o de longo prazo, e nos últimos 5 anos os Planos da Capef tiveram suas respectivas meta de rentabilidade superadas.

PARTICIPE DO DIA DO PARTICIPANTE E TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE ESSES E OUTROS TEMAS INERENTES AO SEU PLANO DE PREVIDÊNCIA!