Acessibilidade

Identifique os golpes mais comuns e proteja seu dinheiro

18 de fevereiro de 2022

Identifique os golpes mais comuns e proteja seu dinheiro

18 de fevereiro de 2022
Ver informativoVer informativo

Identifique os golpes mais comuns e proteja seu dinheiro

17/2/2022

Quem acompanha as redes sociais de forma mais assídua, com certeza já se deparou com a expressão "o golpe tá aí, cai quem quer". O meme viralizou em 2021 e logo se tornou campeão nas trends da internet, ultrapassando até as barreiras digitais e virando quadrinhos divertidos, camisetas, tapetes, canecas e tudo o que pudesse ser mercantilizado e vendido pelas lojas - afinal, há público para isso.

Já estamos em 2022 e a frase divertida não poderia ser mais real. Analisemos o contexto socioeconômico da situação (e do consumidor brasileiro) para entender melhor:

  1. A pandemia do coronavírus aconteceu em 2020, gerou crise econômica, pegou muitos de surpresa e gerou um descontrole financeiro em diversas famílias. Afinal, não havia como prever uma catástrofe de saúde de tamanha magnitude;
  2. Quem tinha planejamento financeiro, conseguiu se virar, mas a realidade é que muitos saíram endividados, pois as contas não deram trégua durante o momento de recessão;
  3. Com o avanço do programa de vacinação e a reestruturação da economia, o país começou a reagir e voltar ao trabalho, dentro do possível, fazendo o dinheiro circular novamente;

No entanto, como sanar os buracos financeiros que sobraram do período?

O crime organizado leva esse nome justamente por conseguir elaborar esquemas e ferramentas quase infalíveis. Os golpistas identificaram todo esse cenário de destruição econômica causado pela COVID-19 e, pensando de forma marketeira, começaram a oferecer "soluções" para o problema de dinheiro das pessoas. Como? Golpes oferecendo exatamente o que a maioria estava precisando: grana.

O cenário criminoso é tão criativo que não atacou somente de uma forma. Pensou em diversas maneiras diferentes, sempre se disfarçando em situações corriqueiras da vida das pessoas, para agir. O desespero por dinheiro, a ingenuidade de parte da população em relação aos meios digitais e a característica senso comum do brasileiro de confiar nas pessoas completam a fórmula perfeita para a ação dos golpistas de engenharia social.

A Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN (febraban.org.br) realizou uma pesquisa em 2021 e mostrou que golpes desse caráter aumentaram 165% em relação ao ano de 2020. A criatividade utilizada para tais ações ilegais assusta. Confira alguns números:

- O golpe do falso motoboy aumentou 271%. Também, pudera! Em momentos de isolamento social, o delivery aumentou bastante e até as compras passaram a ser realizadas por meio de rápidos cliques nos APPs nos celulares. Um prato cheio para um golpe certeiro;

- A falsa central telefônica, juntamente com o falso colaborador, aumentou 62%. Aquela velha ligação de um número duvidoso que visa resgatar dados pessoais e bancários ainda atinge muitas pessoas;

- O phishing, que, traduzido em versão livre, é quase "pescaria", leva esse nome por utilizar mensagens e e-mails falsos, com links suspeitos, para conseguir informações pessoais e cresceu 26% no período.

Ainda é possível citar a clonagem do cartão de crédito, facilitado principalmente devido ao advento dos cartões magnéticos; o golpe de WhatsApp, no qual o criminoso se passa por alguém da família; clones de Instagram, que acontecem quando alguém invade o perfil e se passa por você, postando itens para venda e pedindo PIX em seu nome; e ainda há os leilões em lojas virtuais falsas, aproveitando a onda positiva de compras pela internet. Pirâmides financeiras e boletos falsos também estão no hall dos golpes.

Diante de tantas ameaças, como se proteger? Selecionamos algumas dicas certeiras para te ajudar a identificar situações que podem ser golpe. Desconfie de:

- Benefícios grandes demais dados por empresas ou grandes interesses simpáticos na sua vida pessoal;

- Faturas e boletos adulterados que chegam pelos Correios. Nossa intenção é pagar imediatamente, porém, mantenha sempre o pé atrás;

- Contatos aparentemente honestos explicando sobre depósitos por engano, especialmente fora do expediente bancário;

- Qualquer tentativa de obtenção de informações do seu cartão de crédito, principalmente o código de segurança. É o maior indicativo de golpe;

- Quando te pedirem dados pessoais por telefone ou outros meios. Eles já têm seus dados e, na maioria esmagadora das vezes, não realizam esse tipo de abordagem.

Abra bem o olho e atente-se: os golpes acontecem de várias formas, em situações que jamais esperamos. Proteja seu dinheiro, garanta seu futuro.

Avalie este conteúdo!
Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria esse conteúdo para um amigo/familiar?
Obrigado pela sua participação!
Pessoas como você fazem da Capef um lugar melhor para todos :)
Erro ao enviar a pesquisa.