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Previdência Complementar: aumenta a procura após Reforma da Previdência

17 de março de 2020

Previdência Complementar: aumenta a procura após Reforma da Previdência

17 de março de 2020
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Previdência Complementar: aumenta a procura após Reforma da Previdência

16/3/2020

Os debates que culminaram com a aprovação da Reforma da Previdência deixaram os brasileiros mais preocupados com o futuro. O cenário já aponta uma mudança de comportamento do contribuinte em relação aos planos de aposentadoria, o que coloca a Previdência Complementar na cesta dos principais produtos financeiros. “O setor de Previdência Complementar, seja ele aberto ou fechado, experimentará um grande crescimento”, afirma Jurandir Mesquita, diretor-presidente da Capef.

De acordo com Jurandir Mesquita, desde o ano passado, observa-se uma grande adesão de participantes aos planos família instituídos, lançados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar. No segmento da previdência aberta, registrou-se um crescimento de 17% no ano de 2019, comparado ao de 2018, segundo o gestor.

“Em 2019, conseguimos, no caso do plano CV, uma adesão de 258 novos participantes. Mas para se ter uma ideia do maior interesse por este tipo de plano, em setembro de 2019, o Banco do Nordeste convocou 102 novos funcionários e 97% aderiram imediatamente ao plano oferecido pelo BNB, administrado pela Capef”, argumenta.

Para Luis Ricardo Martins, diretor-presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), com a aprovação da reforma da Previdência e confirmando esse panorama, a estimativa do órgão é que entrem 250 mil novos participantes no sistema ao ano.

“São 200 mil nos planos instituídos (família e associativo) e 50 mil nos planos dos servidores públicos. Confirmando esse cenário de novos entrantes, a Abrapp dobrará o número de ativos, ou seja, R$ 2 tri até meados de 2042”, projeta o diretor.

Impacto econômico

O que favorece a adesão aos planos não está relacionado apenas ao complemento da aposentadoria, mas ao receio do brasileiro de que haja novos ajustes da previdência pública. “Basta observar que, desde o Governo FHC, todos os governos, em maior ou menor escala, fizeram ajustes no sistema de previdência pública brasileiro”, destaca Jurandir Mesquita.

Neste contexto, o papel das entidades de previdência complementar vai além da questão financeira dos beneficiários, mas também de fortalecer a economia brasileira.

“No ambiente econômico, aliás pouco abordado, os recursos acumulados dos planos podem ser aplicados na economia real, contribuindo para o incremento dos investimentos e possibilitando a geração de mais riqueza e empregos no nosso país”, avalia Jurandir Mesquita.

Educação financeira

O despertar do brasileiro para a educação financeira foi um dos aspectos mais positivos da reforma da Previdência, na visão do consultor Alvaro Modernell, especialista em educação financeira e previdenciária.

“O Brasil precisava de uma reforma de Previdência e o brasileiro precisa de mais educação financeira e previdenciária para aumentar o seu nível de consciência em relação à responsabilidade que cada um tem com seu próprio futuro”, argumenta o especialista e também editor da revista “Mais Ativos” de Educação Financeira.

Mas educação financeira não é um desafio apenas para a população. As próprias entidades que administram planos de Previdência Complementar têm papel fundamental na mudança de mentalidade das pessoas em relação às finanças.

“É importante que todos os fundos de Previdência Complementar adaptem o seu discurso a essa nova realidade, que não é apenas de uma nova legislação, mas também de um novo nível de consciência das pessoas”, salienta Alvaro Modernell.

Neste sentido, a Capef viabiliza aos participantes acesso a cursos EAD gratuitos sobre investimentos e Previdência Complementar, visitas presenciais com apresentações de conscientização sobre o tema na unidades em que o patrocinador (BNB) atua, eventos educativos, além de vídeos, matérias e artigos sobre o assunto nos canais de comunicação. Confira aqui.

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