Após dois meses bastante desafiadores, sobretudo pelos impactos da pandemia do novo coronavírus na economia, os investimentos dos Planos da Capef voltaram a apresentar resultados positivos em abril e maio.

De acordo com nosso gerente de Investimentos, Marcelo D’Agostino, o mês de abril ficou marcado por uma melhora generalizada nos mercados. Tanto no Plano BD, quanto no Plano CV I, o destaque foi a carteira de Renda Variável (RV). No BD, esse segmento apresentou valorização de 9,51%, já no CV I, a rentabilidade foi ainda maior em abril: 17,34%.

Esses resultados contribuíram para a superação da meta de rentabilidade no mês. O Plano BD alcançou 0,77% contra uma meta de 0,20%. Enquanto isso, o CV I obteve 2,07% de retorno, superior à meta de 0,08%.

MELHORA CONTINUOU EM MAIO

D’Agostino explica que em maio, os mercados continuaram na trajetória de valorização, com a melhora vinda principalmente no mercado exterior, diante da percepção da retomada gradual da economia, por parte do mercado.

Novamente, o destaque foi a carteira de RV dos dois planos. No BD, o segmento apresentou valorização de 3,1% e no CV I, 5,41%, números que impulsionaram ambos os planos a superarem meta de retorno no mês.

Em maio, o Plano BD alcançou 0,24% de rentabilidade, acima da meta de 0,18%. No ano, o plano acumula 1,16%, contra uma meta de 2,27%

Enquanto isso, o CV I obteve, em maio, um resultado de 0,89%, superior à meta de 0,006%. O plano acumula no ano -3,36 %, contra uma meta de 1,85%.

Com relação ao bom desempenho da carteira de RV, D’Agostino citou os principais fatores que levaram a isso:

“A recuperação dos índices de ações americanas impulsionou os outros mercados. Outro fator que influenciou foi a expectativa de retomada gradual das principais economias globais. Além disso, a grande injeção de recursos promovida pelos Bancos Centrais no mundo também contribuiu com os resultados”, explicou.

Embora os resultados no acumulado do ano sigam abaixo da meta, a gestão da Capef mantém expectativas positivas para os próximos meses, com recuperação gradual dos resultados, conforme já observamos em abril e maio.