Você já parou para imaginar como será a sua vida daqui a algumas décadas?

Se a resposta for não, é importante que isso seja feito o mais rápido possível, pois pensar hoje em sua velhice e participar de atividades de planejamento financeiro para ela têm um impacto positivo significativo na satisfação com a aposentadoria.

Essa foi a conclusão de alguns estudos feitos por pesquisadores da Universidade de Alabama, reforçado pelo trabalho “Situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração”, de Márcia Barbosa Mendes.

Referida constatação é resultado do diagnóstico destas pesquisas de que enquanto envelhecemos a nossa renda vai diminuindo e que pensar hoje no amanhã tornou-se uma decisão estratégica para uma vida de paz e tranquilidade na velhice.

Atualmente, de acordo com o IBGE, existem aproximadamente 26 milhões de idosos no Brasil, representando em torno de 13% da população. E dados do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e da Fipecafi mostram que nem sempre nessa faixa etária o reajuste acompanha a inflação.

Isso significa que o poder de consumo fica cada vez menor, e o idoso, na maioria das vezes, não tem como trabalhar e nem fazer algum tipo de atividade que aumente a sua renda, ou pelo menos que recomponha o seu poder de compra. Assim, essa fase da vida pode se tornar mais frustrante.

O aumento da longevidade no País e no mundo, seguido pela queda da taxa de natalidade e mudanças nas relações de trabalho também agravaram outro grande problema social, que é o modelo da Previdência Pública atual, insuficiente para manter o padrão de vida do trabalhador e insustentável no longo prazo.

Vide mais sobre a REFORMA DA PREVIDÊNCIA e sobre os impactos da LONGEVIDADE no Brasil e no mundo.

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