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Capef é destaque no Diário do Nordeste

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Capef é destaque no Diário do Nordeste

17/9/2018

Em uma série de matérias publicadas pelo jornal cearense Diário do Nordeste sobre Previdência Complementar, no último dia 15 de setembro, a Capef foi destaque pela primeira posição em patrimônio e quantidade de Participantes no estado.  Confira as matérias abaixo!

CE: 6,7 mil pessoas em planos fechados

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/mobile/cadernos/negocios/ce-6-7-mil-pessoas-em-planos-fechados-1.2000434

Opção para o sistema público de previdência, as planos de previdência complementar fechada, no Ceará, atendem 9.452 pessoas, que participam de cinco entidades de fundos de pensão. Os dados, da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), são referentes do último mês de maio, de 2018, e foram divulgados durante o 39 Congresso Brasileiro de Previdência Complementar Fechada, realizado em Florianópolis, na semana passada. Juntas, as cinco entidades fechadas de previdência complementar (EFPC), acumulam R$ 6,381 bilhões em investimentos ativos.

O mais representativo dos cinco - sendo todos eles voltado para atender classes laborais de instituições do serviço público - é o fundo do Banco do Nordeste. Com 6.742 participantes, a Caixa de Previdência dos Funcionários do BNB (Capef), acumula R$ 4,405 bilhões em investimentos, e assimila mais de 20 mil dependentes dos participantes. Ao todo, o programa ainda registra 4.730 pessoas assistidas atualmente.

Atualmente, a Capef registra, nos planos de previdência oferecidos, segundo dados do último mês de junho, aproximadamente, R$ 20 milhões de superávit. O cálculo considera os planos de contribuição variável (CV) e de benefício definido (BD).

Investimentos

A Capef ainda ocupa, no patamar de investimentos, a 31ª posição no ranking da Abrapp para as todas as 249 EFPCs associadas em todo o País. A segunda posição entre as entidades de fundo de pensão, considerando apenas o Ceará, é ocupada pela Fundação Coelce de Seguridade Social (Faelce). A entidade acumula R$ 1,267 bilhões em ativos. A terceira posição é ocupada pela Caixa de Previdência Privada do Bec (Cabec), com R$ 361,015 milhões. A Fundação da Cagece de Previdência Complementar (Cageprev), com R$ 185,538 milhões, e a Fundação Assistencial e Previdenciária da Ematerce, com R$ 161,635 milhões vem atrás.

Cultura de planejar o futuro é desafio no País

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/mobile/cadernos/negocios/cultura-de-planejar-o-futuro-e-desafio-no-pais-1.2000424


Uma das principais pautas a serem tratadas pela equipe econômica do próximo governo federal, a Reforma da Previdência exigirá uma forte adaptação da sociedade para alcançar a tranquilidade financeira na velhice. Mais que isso, especialistas preveem a necessidade de criação de uma política de educação previdenciária para que os cidadãos consigam ter alguma garantia de renda depois de deixar o mercado de trabalho.

Na avaliação de Elenice Hass de Oliveira Pedroza, secretária geral do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), a maior parte dos brasileiros não possui a cultura de se preparar financeiramente para esse momento da vida. “(Hoje), não se pensa nem no regime público (INSS). E essa geração que está vindo pensa muito menos, é outra mentalidade, que não quer um emprego convencional”, alerta Pedroza.

Ela aponta que, nas propostas do governo, empurra-se a responsabilidade para os próprios segurados de buscarem regimes de previdência complementar a fim de garantirem valores necessários à sobrevivência.

“Nem todo mundo tem essa possibilidade e, com isso, acaba-se impedindo acesso a certos benefícios. Transfere-se a eles a necessidade de contratar esses tipos de serviços”, ressalta, lembrando que o brasileiro não está preparado para isso.

Complementar

No Brasil, existem dois ramos da previdência complementar: a fechada, oferecido a uma entidade de classe ou a apenas funcionários de uma mesma empresa, por exemplo; e a aberta, que é oferecida ao público em geral por bancos e seguradoras. A primeira não tem fins lucrativos e os beneficiários participam da gestão dos recursos e das tomadas de decisão, o que não acontece no aberto. Segundo a secretária-geral, os regimes de previdência complementar fechada sofreram um forte baque com a Reforma Trabalhista e a terceirização da atividade-fim, que confirmam a tendência de redução de vínculos empregatícios, necessários para sustentar o modelo.

“Esse segmento vai ter que se reinventar”, aponta. “Esse sistema é ideal porque capitaliza em favor dos participantes, enquanto no fechado o objetivo é o lucro dos bancos”, diz.

Pedroza aponta que o regime de previdência privada aberto não é tão vantajoso. “Não falo que seja nem um regime de previdência. É um sistema financeiro, uma poupança, que é pouco vantajoso para quem faz. Há outros investimentos com melhor retorno, como Tesouro Direto, entre outros. As pessoas deveriam investir em si próprias e em educação financeira para isso”, afirma.

Revisões constantes

Para a secretária-geral do IBDP, ajustes na previdência são necessários constantemente, uma vez que está ligado às características da sociedade, que evolui de forma rápida. “A reforma tem que ser muito discutida, porque mexe em vários pontos, inclusive na própria economia. Vários municípios hoje dependem da renda da previdência”, destaca Pedroza, lembrando que muitos aposentados e pensionistas são provedores de famílias.

Ela argumenta não ser suficiente aumentar a idade para se aposentar, uma vez que precisam ser consideradas as diferentes realidades das regiões brasileiras. “No mercado de trabalho, por exemplo, pode-se chegar a uma certa idade em que não se consegue mais emprego, nem está aposentado. Essa pessoa vai sobreviver como? E as diferentes expectativas de vida?”, questiona. “A reforma é necessária, mas não deve ser feita de maneira irresponsável.

Opinião do especialista

Crise econômica prejudica os investimentos

A previdência privada é uma clara alternativa para que as pessoas não dependam tanto do regime público, mas o orçamento das famílias está muito apertado, já que estamos com o nível de desemprego muito alto, e com a inadimplência muito alta. Então, a contribuição para uma previdência privada, para receber o dinheiro lá na frente, acaba sendo prejudicado pela situação de crise e fica em segundo plano. Além disso, o mercado de previdência privada é muito regulado, até para proteger o investidor, então as margens não vão variar muito de um plano para outro, mas essa discussão, assim como a educação financeira, são muito importantes para o País.

Cearense ainda investe pouco em previdência privada

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/mobile/cadernos/negocios/cearense-ainda-investe-pouco-em-previdencia-privada-1.2000429


Com o sistema previdenciário público brasileiro beirando um rombo de R$ 300 bilhões e na pauta permanente das reformas estruturais, analistas reforçam a necessidade dos produtos privados de poupança, abertos ou fechados, como opção para quem busca tranquilidade financeira na terceira idade. Mesmo considerando o cenário, apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em que até 2060, um a cada quatro brasileiros será considerado idoso, os aportes realizados, no primeiro semestre de 2018 em planos de previdência privada aberta no Ceará representam apenas 2,3% dos investimentos totais do Brasil. Dos R$ 51,42 bilhões registrados pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), em novos aportes nos planos de previdência privada aberta - gerenciados por instituições financeiras, como os bancos -, apenas R$ 1,83 bilhão é referente ao Ceará.

Já no mercado de previdência complementar fechada, no qual a administração é feita por fundos de pensão voltados a classes laborais, por exemplo, cinco instituições acumulam, no Estado, R$ 6,38 bilhões em ativos. No País, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), os investimentos totais são do patamar de R$ 810,89 bilhões.

Para o economista Alex Araújo, os números no Ceará para a previdência privada estão dentro da realidade estadual, considerando a fatia de participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que se mantém no mesmo patamar. No entanto, o economista afirma que o cenário de incertezas do sistema previdenciário público, a médio e longo prazo, deveria ter alertado as pessoas a procurarem outras alternativas para não dependerem apenas dos benefícios públicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

"Esses números estão bem alinhados com a expressão econômica do Ceará, já que o PIB do Estado representa mais ou menos isso na participação nacional, mas ainda é baixo porque a gente sempre espera que as pessoas deverão buscar uma cobertura previdenciária maior, até pela situação do sistema brasileiro atualmente", avaliou Araújo.

O economista ainda ponderou que o número de investimentos deve estar crescendo no Estado, considerando a evolução do mercado como um todo, com produtos mais elaborados sendo apresentados pelas instituições gestoras. "É provável que esse número tenha crescido, de fato, até porque a previdência aberta traz ganhos tributários muito grandes, mas é difícil ter a noção precisa, pois isso é um segredo guardado pelas instituições financeiras", disse.

Espaço para evoluir

Em âmbito nacional, o estoque de reservas já existentes dos planos de previdência aberta, no primeiro semestre de 2018, teve uma alta de 13,1%, passando de R$ 696,42 bilhões, em igual período do ano passado, para R$ 787,83 bilhões. E é pensando em explorar esse vácuo no mercado, com pessoas que ainda não investem em previdência privada, aberta ou fechada, que o presidente da Abrapp, Luís Ricardo Marcondes Martins anunciou iniciativas para modernizar os planos de previdência complementar fechada e alcançar um número maior de investidores. Entre as possibilidades, está o desenvolvimento dos planos setoriais, voltados para a entrada de familiares dos participantes, e uma modalidade destinada a jovens que possibilitaria a retirada de valores para objetivos pré-determinados, como viagens.

"O mercado de previdência complementar tem uma demanda reprimida, e os planos abertos e fechados têm suas particularidades, mas eu acho que a população brasileira tem uma grande janela para entrada de pessoas no mercado de previdência fechada, principalmente nos planos familiares. Mas, ainda assim, precisamos modernizar os mecanismos para ter mais competitividade", assinalou o presidente da Abrapp.

Conscientização

Mas para que haja essa evolução do mercado privado de previdência, conforme Luís Ricardo, é importante que haja uma maior conscientização sobre o assunto. Segundo dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) para o último mês de agosto, apenas 18% dos brasileiros conseguiram poupar dinheiro, mas a previdência privada ficou somente em quinto lugar no ranking de opções da destinação de recursos.

A poupança continua liderando as aplicações, citada por 64% das pessoas. Guardar dinheiro em casa ficou como segunda opção, mencionada por 25%. Em terceiro lugar, aparece a conta corrente (15%); em quarto, os fundos de investimentos (9%); em quinto, mencionada por 7% dos brasileiros, estão os planos de previdência privada.

"Tudo envolve educação previdenciária, tudo é transparência, pois isso é uma renúncia de consumo para um investimento de confiança futura. Mas precisamos ter produtos, não tem espaço para amador", ponderou Luís Ric ardo Marcondes Martins.

Nos cinco primeiros meses deste ano, as entidades que fazem parte da Abrapp apresentaram uma rentabilidade positiva de 2,68%, ficando abaixo da taxa atuarial, de 3,86%.

Em maio, o retorno das carteiras foi negativo (-1,48%), mas a Abrapp espera encerrar o ano com uma rentabilidade de 10,14%, acima da meta atuarial para 2018.

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