Com ótimos resultados em 2018, reajuste dos Planos BD e CV I é divulgado
13/1/2019
O ano de 2019 começou com ótimas novidades para os Participantes da Capef. Mesmo tendo enfrentado um cenário político-econômico turbulento, os Planos BD e CV I superaram com folga suas respectivas metas de rentabilidade em 2018.
Impulsionado por uma eficiente estratégia traçada na gestão dos recursos, o Plano BD alcançou retorno de 11,97%, equivalente a 131,25% da meta atuarial, de 9,12%.
Por ter superado a meta, o reajuste dos benefícios do Plano BD em 2019 será, conforme prevê o regulamento, equivalente a 100% do INPC acumulado no ano anterior: 3,43%.
Já o Plano CV I rentabilizou, em 2018, 12,75%, equivalente a 138,74%% da meta atuarial, de 9,19%.
Com isso, o reajuste dos valores dos benefícios foi o seguinte:
Fase de Renda Certa a Prazo Certo: 6,83%
Pagos nos primeiros 22 anos de aposentadoria programada, os benefícios de renda certa a prazo certo são reajustados em função da variação da cota no ano, descontada da taxa de juros atuariais.
Em 2018, a variação da cota foi de 12,703%, descontada da taxa de juros atuarial de 5,50% (1,12703/1,055 – 1), implicando em um reajuste de 6,83%, superior à inflação medida pelo IPCA de 3,75.
No entanto, ressalta-se que os benefícios concedidos em 2018 têm o reajuste proporcional ao período em que se inicia o pagamento do benefício até o final desse mesmo ano, considerando a taxa de juros atuarial de 5,25% considerada nessas concessões.
Fase de Renda Vitalícia: 3,75%
Para os benefícios vitalícios concedidos com data anterior ao ano de 2018, o índice de reajuste é calculado com base na rentabilidade do plano no ano corrente, descontada da
taxa de juros atuarial, não podendo ser superior ao IPCA acumulado, nem inferior a 30% deste. No ano de 2018, a rentabilidade do plano superou a meta atuarial, implicando num reajuste de 100% do IPCA, que foi de 3,75%.
Para os benefícios vitalícios concedidos em 2018, o reajuste aplicado considera a regra acima, equivalente ao período em que se inicia o pagamento do benefício até o final do ano.
RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS MERECEM DESTAQUE
Em 2018, os investimentos dos Planos BD e CV I obtiveram resultados que merecem ser destacados. Contudo, não foi tarefa simples atingir esse nível de desempenho. O diretor de Investimentos, Marcos Miranda, ressaltou os desafios enfrentados durante 2018.
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Marcos Miranda, diretor de Administração e Investimentos da Capef[/caption]
- Tivemos, no ano, um cenário político-econômico bem desafiador, gerando fortes oscilações no mercado financeiro e repercutindo nos resultados dos planos administrados pela Entidade. Internamente, a greve dos caminhoneiros em maio e as eleições em outubro; externamente, a guerra comercial entre EUA x China são apenas alguns dos eventos que trouxeram incertezas e volatilidade aos mercados.
E como a Capef fez para driblar esses obstáculos?
- Obtivemos um desempenho superior à meta também em decorrência do alongamento da carteira de Renda Fixa, aproveitando o momento de inclinação da curva longa das NTNB’s (títulos públicos atrelados à inflação), que gerou um resultado adicional e manteve as taxas superiores à meta atuarial. E, após a definição da disputa eleitoral, as posições mantidas em Renda Variável e Fundos Imobiliários também contribuíram positivamente para a rentabilidade dos planos BD e CV I - respondeu o Diretor.
Miranda destacou, ainda, que os resultados alcançados atestam, de fato, a governança fortalecida da Capef, seus controles internos, normas e processos, a atuação dos colegiados (Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva). “Tudo isso aliado à qualificação, competência e eficiência da equipe na estratégia de gestão dos recursos”, concluiu.