Há algumas semanas, como fazemos todo mês de dezembro, enviamos o e-mail de Revisão do Custeio, com a situação de cada Participante para o próximo ano.

Dentre as informações divulgadas na mensagem, uma delas acabou gerando dúvidas. Isso porque, para alguns Participantes, o benefício de aposentadoria projetado do plano estava menor do que o apresentado na última revisão.

Conforme informado nesta nota, além da situação individual de cada Participante (exemplo: perda de uma função), esse fato ocorreu, no caso daqueles que estavam com as contribuições limitadas aos tetos do plano, em virtude da alteração de algumas hipóteses do plano, como: a taxa de juros, as tábuas de mortalidade e a família padrão.

Para que você entenda melhor a importância dessas alterações, disponibilizamos uma publicação que apresenta, de forma didática e com exemplos, informações sobre as principais mudanças realizadas e seus impactos para os Participantes.

Em seguida, você ainda pode conferir algumas características do Plano CV I que o ajudarão a entender ainda mais a importância dos ajustes das hipóteses. No final, mostramos quem são os responsáveis pelos estudos e aplicação de eventuais alterações.

Caso esteja acessando de dispositivo móvel, CLIQUE AQUI para ver a publicação abaixo.

CARACTERÍSTICAS DO PLANO CV I

Inicialmente, é fundamental compreender que grande parte do Plano CV I é estruturado na modalidade de Contribuição Definida. Ou seja, o que está previamente definido é a contribuição. O benefício será conhecido somente no momento da fase de recebimento e será um resultado das contribuições acumuladas.

Importante destacar também que o regime financeiro do Plano CV I é de capitalização, isto implica dizer que parte considerável dos recursos para pagamento dos benefícios depende da rentabilidade gerada pelos investimentos das contribuições mensais vertidas pelo participante e pelo patrocinador, ao longo do tempo. Por isso, em planos de previdência no regime de capitalização, a variável taxa de juros é tão importante e influencia sobremaneira os valores projetados de benefício.

Meta de Benefício
A arquitetura do CV I possui um mecanismo de meta de benefício intencionada, mas nunca prometida, cujo objetivo principal é criar um parâmetro de valor de benefício projetado a ser perseguido para a definição do custeio individual do plano.

A meta está calibrada para buscar uma renda previdenciária - o benefício do INSS somado ao benefício do Plano CV I e Plano BD (quando houver) - equivalente a 80% do salário no final da fase ativa do participante, proporcional ao número de contribuições ao plano.

Destaca-se, no entanto, que o alcance parcial ou total desse objetivo dependerá de uma série de fatores.

Isso inclui:

• A ascensão profissional;
• O tempo de contribuição do participante;
• Os valores de suas contribuições e do patrocinador, cujo percentual é limitado de acordo com o regulamento (7,5% para contribuição normal e 4,5% para a contribuição extraordinária); e
• As rentabilidades obtidas pela gestão de investimentos da Capef ao longo do tempo.

Ou seja, o valor de benefício que enviamos anualmente por Revisão do Custeio é, conforme sempre informado, apenas uma projeção, a se realizar dependendo dos fatores mencionados acima.

É por isso que anualmente essa revisão é realizada: para que o Participante possa acompanhar, ano a ano, qual o real cenário de benefício em que ele está inserido. Assim, ele consegue ter acesso a informações mais assertivas e se programar melhor.

GOVERNANÇA CAPEF

Outro ponto levantado por alguns Participantes foi: como funciona o processo de governança da Capef, em momentos de revisão das premissas do Plano e alterações regulamentares?

Para responder a essa pergunta, apresentamos abaixo um infográfico mostrando como funciona esse processo.

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