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Rentabilidade: Plano CV I x Planos de Mercado

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Rentabilidade: Plano CV I x Planos de Mercado

29/7/2018

Essa matéria faz parte da série Plano CV I x Planos de Mercado. Clique aqui para conferir na íntegra.

Nos planos previdenciários, as contribuições realizadas pelos participantes são aplicadas no mercado financeiro, de forma que os rendimentos obtidos incrementem a poupança previdenciária. Por se tratar de um investimento de longo prazo, a rentabilidade dessas aplicações representa uma boa parcela da poupança do participante, que será destinada ao pagamento dos benefícios na fase assistida.

Desta forma, um elemento que costuma elevar a estimativa do valor do benefício nas simulações realizadas pelos planos de mercado são as taxas de juros reais projetadas. Normalmente, as Entidades Abertas preveem rendimentos anuais elevados que variam de 6% a 12% a.a., enquanto no Plano CV I adota-se, atualmente, a taxa de 5,25% a.a.

É importante observar que essas taxas são apenas projeções, não havendo compromisso formal das entidades com os percentuais praticados nas simulações de benefícios.

Contudo, as taxas de juros projetadas nos planos PGBL e VGBL são consideradas inalcançáveis no longo prazo, diferentemente da taxa prevista pelo Plano CV I, o que faz com que, na simulação, seus valores estimados estejam mais próximos do que o Participante receberá de fato na aposentadoria.

Para se ter uma ideia, atualmente, o limite da meta de rentabilidade das EFPC’s, a chamada “meta atuarial”, determinada de acordo com a duração média dos pagamento de benefícios de cada plano e, para este exercício, a taxa mínima varia de 3,71% a 4,19% e a taxa máxima varia de 5,69% a 6,39%.

Essa medida foi determinada pelo CNPC para compatibilizar a taxa de juros com as obrigações dos planos, considerando ainda que, no longo prazo, exista uma tendência de taxas mais baixas no País. O órgão quer aproximar as previsões de rendimentos dos investimentos com essa perspectiva do mercado financeiro, oferecendo mais segurança aos participantes no cálculo dos ativos necessários para cumprir as obrigações dos planos.

Portanto, ao realizar uma simulação, não se deixe iludir: procure conhecer a taxa de juros projetada pelo plano em questão, afim de não obter expectativas que não se concretizarão no futuro!

Além disso, para obter comparações mais precisas, clique aqui e realize simulações entre planos com parâmetros semelhantes, como a mesma taxa de juros real. Você vai se surpreender com os resultados obtidos!

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